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terça-feira, 29 de julho de 2014

FMI alerta para riscos potenciais ao crescimento mundial



By Anna Yukhananov
WASHINGTON (Reuters)
Taxas de juros muito mais altas ao redor do mundo podem se juntar ao crescimento mais fraco em mercados emergentes para cortar até 2 pontos percentuais do crescimento global nos próximos cinco anos, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira.
Em seu relatório anual sobre como políticas individuais podem afetar a economia mundial, o FMI também alertou que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia podem reverberar para o resto da região se as sanções contra a Rússia aumentarem, atingindo o fornecimento de gás natural à Europa e bancos europeus.
Na pior das suas hipóteses, o FMI informou que os Estados Unidos e o Reino Unido poderiam apertar a política monetária antes do esperado, levando a taxas mais altas ao redor do mundo, mesmo enquanto importantes mercados emergentes desaceleram outro 0,5 ponto percentual durante os próximos três anos.
Os dois acontecimentos podem reforçar um ao outro, causando crescimento mais lento e afetando em particular os mercados emergentes com grandes desequilíbrios econômicos, como a Argentina, o Brasil, a Rússia e a Turquia.
O FMI informou que a expansão mais lenta nos países em desenvolvimento, há muito tempo o motor da recuperação global, deve-se cada vez mais provavelmente a fatores estruturais, e não cíclicos.
O FMI reduziu as projeções de crescimento para mercados emergentes em 2 pontos percentuais nos últimos quatro anos. O Fundo espera agora que o crescimento deles desacelere para 5 por cento durante os próximos cinco anos, ante média de expansão de 7 por cento de 2003 a 2008.
"Dada a significativa e crescente contribuição (dos mercados emergentes) à economia global durante as últimas décadas, sua recente desaceleração pode ter implicações abrangentes para o resto do mundo", trouxe o FMI no relatório.
O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, rebateu as avaliações do FMI, classificando-as como inconsistentes. Para ele, o mercado financeiro nacional é sólido e existe baixa volatilidade do câmbio, acrescentando ainda que o Brasil continua sendo um país atraente aos investimentos estrangeiros diretos produtivos.
"Não faz sentido a conclusão desse relatório, de que o Brasil é um país frágil", disse ele a jornalistas em Brasília.
Os mercados emergentes afetam o resto do mundo na maior parte através de canais comerciais e financeiros. Uma desaceleração de 1 ponto percentual em mercados emergentes leva à perda de 0,25 ponto percentual nas economias avançadas, de acordo com o FMI.
Uma desaceleração em importantes mercados emergentes, especialmente o Brasil, a Rússia, a China e a Venezuela também teria grande impacto em suas regiões, através de canais como preços de petróleo e remessas.
Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2014/07/29/fmi-alerta-para-riscos-potenciais-ao-crescimento-mundial.htm

Mantega critica relatório do FMI que diz que economia brasileira é frágil


São Paulo, 29 jul (EFE)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta terça-feira o relatório anual de avaliação de efeitos colaterais do Fundo Monetário Internacional (FMI) que classifica a economia do Brasil como uma das "cinco frágeis", e assegurou que o país possui um sistema financeiro sólido.

"O sistema financeiro no Brasil é sólido, pouco alavancado, o que nos permitiu atravessar as turbulências provocadas pelo Fed (Banco Central dos Estados Unidos, que reduziu os estímulos monetários à economia). Não faz sentido a conclusão desse relatório", afirmou o ministro em Brasília sobre a lista que inclui ainda Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.

Mantega afirmou que a moeda brasileira teve valorização de 9,4% nos últimos seis meses e a bolsa subiu 21,25% no mesmo período, em parte, por investimentos de estrangeiros.

De acordo com Mantega, os analistas responsáveis pelo relatório cometeram o mesmo erro do início do ano quando falavam da chegada de uma "tempestade perfeita" na economia brasileira.

"Com atraso, o FMI repete o mesmo erro que foi cometido por outros analistas", comentou.

Perguntado sobre a Argentina, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, Mantega garantiu que não acredita na quebra do país vizinho. 

Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2014/07/29/mantega-critica-relatorio-do-fmi-que-diz-que-economia-brasileira-e-fragil.htm

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