A poluição do ar é atualmente o maior risco do mundo para saúde ambiental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A qualidade monitorada do ar na maioria das cidades do mundo não cumpre as orientações da OMS.
A OMS relata que quase sete milhões de mortes foram atribuídas à poluição do ar em 2012, ou um em cada oito mortes totais globais.
No entanto, as novas tecnologias estão chegando permitindo maiores oportunidades para reduzir a poluição. Um deles vem na forma de novos materiais de construção.
Em 2013, Manuel Gea González do
Hospital na Cidade do México apresentou uma fachada feita de titânio revestimento de dióxido projetado especificamente para reduzir a poluição. A fachada é feita de módulos chamados prosolve370e e projetados pelos enfeites elegantes baseadas em Berlim. O dióxido de titânio é uma tecnologia de combate a poluição que é ativado por luz ambiente, conforme descrito no site do produto.
Hugo Destaillats, cientista da equipe com a Divisão de Tecnologias de Energia Ambiental da Berkeley Lab Lawrence, em Berkeley, Califórnia, fez uma pesquisa semelhante em escala de laboratório e verificou-se que o dióxido de titânio é eficaz na remoção de poluição.
"Há muitos estudos feitos por vários grupos ao redor do mundo que também mostraram o mesmo desempenho positivo", disse Destaillats.
Em 2015, um outro edifício projetado para combater a poluição será apresentado, desta vez em Milão, Itália, como parte do Milan Expo 2015. Projetado pelo escritório de arquitetura italiano Nemesi & Partners, o "Palazzo Italia" abrange 13.275 metros quadrados (142.890 pés quadrados) e seis andares.
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| (Foto / Nemesi & Partners) |
A fachada externa, que é de cerca de 9.000 metros quadrados, (96.875 pés quadrados) será composta de 900 painéis feitos de "i.active biodinâmica" executados pela Italcementi, empresa multinacional italiana, que é o quinto maior produtor de cimento do mundo.
"Palazzo Italia foi projetado de forma sustentável, graças à contribuição de vidro fotovoltaica e as propriedades fotocatalíticas do novo cimento para o invólucro exterior, obtido através da substância activa TX patenteado pela Italcementi", disse Nemesi & Partners, em um comunicado à imprensa .
"Na luz solar direta, o princípio ativo contido no material " captura " certos poluentes presentes no ar e os converte em sais inertes, ajudando a purificar a atmosfera de fumaça", segundo a Italcementi.
Destaillats chama estes edifícios uma "inovação significativa", mas isso ainda precisa ser demonstrada em campo.
"Os testes laboratoriais são promissores, mas é difícil de reproduzir em pequena escala, todas as características de exposição natural", disse ele. "Estes novos edifícios permitirá a medição e validação do mundo real", disse ele.
O fog é basicamente uma mistura de poluentes que está preso na parte mais baixa da atmosfera, geralmente durante uma inversão e sob ventos fracos de acordo com AccuWeather.com Especialista Senior em previsões climáticas Brett Anderson.
"A maioria dos fumaça é composta de poluição pelo ozono de automóveis", disse Anderson.
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| (Foto / Nemesi & Partners) |
O clima pode desempenhar um papel significativo nos níveis de poluição mais elevados em certas cidades do mundo em relação a outros.
"O papel do clima é fundamental", disse Destaillats. Cidades [tais como Los Angeles e Cidade do México] com intensa irradiação solar têm um grande problema com o fog fotoquímico, induzida justamente pela luz solar. "
"Como o clima aquece a demanda por consumo de energia [tais como ar condicionado, eletricidade], o que por sua vez leva ao aumento das emissões de poluição", disse Anderson. "Alguns estudos também indicam que um clima mais quente vai levar a padrões climáticos mais estagnados."
Anderson disse que áreas estagnadas de alta pressão são os principais culpados pelo fog causando inversões atmosféricas pela deficiência de ventilação e da alta pressão.
Destaillats acrescentou que a precipitação de chuva pode ajudar com a "limpeza" do ar.
Anderson disse que a poluição atmosférica é geralmente encontrado em cidades com alta concentração de tráfego de veículos poluentes, bem como as cidades onde a topografia local favorece ao aprisionamento do ar poluído, citando Los Angeles como um exemplo.
Segundo Anderson, as montanhas ao norte e ao leste podem agir como uma tampa sobre uma tigela, mantendo o ar sujo preso sobre a cidade.
Nos EUA, Anderson disse que acreditava que a poluição diminuiu nas últimas décadas, principalmente devido ao aumento das regulamentações e da Lei do Ar Limpo.
"No entanto, devido aos automóveis crescentes, a poluição pelo ozonio continua a ser um problema crescente para algumas cidades", disse ele.
Recentemente, a NASA divulgou imagens para mostrar como a qualidade do ar dos EUA tem melhorado e que as pessoas que vivem nas grandes cidades estão respirando menos dióxido de nitrogênio.
Fonte
Por Kevin Byrne, AccuWeather.com equipe de redação
6 de julho de 2014; 10:23
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