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terça-feira, 17 de maio de 2016

PERFIL-Ilan Goldfajn leva experiência acadêmica e de mercado ao BC; agentes veem corte nos juros

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Por Flavia Bohone

SÃO PAULO (Reuters) - Exigente e com vasto conhecimento sobre economia, o novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, assume a autoridade monetária com as apostas crescentes de que o início no ciclo de corte de juros se aproxima, sobretudo diante de suas avaliações mais recentes como economista-chefe do banco Itaú, maior banco privado do país, cargo que exerceu desde 2009.

Mas agentes do mercado relutam em classificá-lo como "dovish", ou seja, inclinado a uma política monetária mais frouxa.

"Ele é bastante equilibrado e suas argumentações são muito bem embasadas", disse um economista próximo a ele, acrescentando que não era possível enquadrar Goldfajn como "dovish" ou "hawkish".

Segundo a fonte, após anos à frente da equipe econômica do Itaú, reunindo-se com clientes empresariais de diversos setores e portes, Goldfajn passou a ter mais contato com a economia real.

"Acho que essa experiência com a economia real é algo que ele vai trazer para a análise", acrescentou.

No Itaú, Goldfajn vinha destacando que o quadro recessivo no Brasil e o enfraquecimento do dólar sobre o real desde o início do ano estavam entre os fatores que deveriam contribuir para gradual redução das expectativas de inflação, abrindo espaço para o início do ciclo de corte de juros no "segundo semestre, a partir de julho".

Em recente relatório divulgado à frente da instituição, Goldfajn melhorou suas projeções para a economia do país em 2017, diante de cenário fiscal com alguma recuperação, elevando a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a 1 por cento, sobre 0,3 por cento anteriormente.

A Selic está em 14,25 por cento ao ano desde julho passado, mas a inflação começou a perder força, também em meio ao cenário recessivo. Pesquisa mais recente Focus do próprio BC, que ouve semanalmente uma centena de economistas, mostra que as expectativas são de alta do IPCA de 7,0 por cento neste ano e de 5,5 por cento em 2017.

Goldfajn assumiu a diretoria de Política Econômica do BC em 2000, aos 34 anos, quando a autoridade monetária era comandada por Armínio Fraga. Ficou até meados de 2003, já com o BC presidido por Henrique Meirelles, hoje ministro da Fazenda.

O economista, bastante reservado sobre sua vida pessoal mas até informal com quem trabalha, é muito exigente e atento aos detalhes em relação à qualidade do trabalho, demandando horas a mais de dedicação dos que o cercam até que o resultado esteja a contento.

Após sair do BC, em 2003, Goldfajn foi sócio da Gávea Investimentos. Posteriormente, sócio-fundador e gestor da Ciano Investimentos e também ajudou a fundar a Ciano Consultoria, de onde saiu, em 2009, para assumir a cadeira de economista-chefe do Itaú.

CURRÍCULO INVEJÁVEL

Goldfajn também se destaca pela sua vida acadêmica, que lhe rendeu pelo menos um amigo ilustre. O vice-presidente do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, Stanley Fischer, um dos orientadores de seu PhD no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Os dois continuam amigos e ainda se falam com alguma frequência.

"O lado acadêmico dele é muito evidente, o que é uma qualidade", afirmou o economista de um banco, sob condição de anonimato.

Antes do PhD no MIT, Goldfajn concluiu seu mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, universidade onde também foi professor.

Em sua experiência internacional, Goldfajn foi economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) entre 1996 e 1999 e professor assistente na Universidade de Brandeis, em Massachusetts.

© Thomson Reuters 2016 All rights reserved.
Fonte http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN0Y81CW?sp=true

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Recuperar economia é um dos principais desafios de Temer; o que ele propõe?

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Evaristo Sá-12.mar.2016/AFP
Ao assumir a Presidência do Brasil, Michel Temer (PMDB-SP) leva, "de brinde", o desafio de recuperar a economia do país. Retomar o crescimento, gerar empregos, controlar a inflação, organizar as contas públicas e recuperar a confiança dos mercados internacionais são algumas das tarefas por fazer. 
Antes mesmo de tomar posse, Temer deu sinais de como pretende conduzir a economia em relação a juros, aposentadoria, gastos públicos e Bolsa Família, entre outros pontos.
UOL selecionou as principais propostas mencionadas por Temer e aliados em declarações à imprensa e apresentadas em dois documentos elaborados pela Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMBD, intitulados "Ponte para o Futuro""A Travessia Social". Confira.

1 - Aposentadoria 
Arte/UOL

O novo governo defende a reforma da Previdência. Uma das propostas é ter uma idade mínima obrigatória para se aposentar: 65 anos para homens e 60 para mulheres. Hoje, a aposentadoria por idade é uma opção, mas existem outras que levam em consideração o tempo de contribuição ao INSS, independentemente da idade.
Outra proposta é reajustar todas as aposentadorias apenas pela inflação do ano anterior, sem ter ganho real. Atualmente, isso só acontece para quem ganha mais de um salário mínimo. Para quem ganha até um salário mínimo, o reajuste considera a inflação mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nos dois anos anteriores. 

2 - Bolsa Família 
Edson Silva - 2011/Folhapress

O documento "A Travessia Social" defende 'manter e aprimorar' o Bolsa Família e diz que a prioridade devem ser os 5% mais pobres, que representam 10 milhões de pessoas. O grupo que fica entre os 5% e os 40% mais pobres, segundo a proposta, está "perfeitamente conectado à economia" e, uma vez "retomada a trajetória de crescimento, esta parcela da população seguirá junto". Por causa desse trecho, Dilma Rousseff chegou a afirmar que o PMDB retiraria 36 milhões de pessoas do Bolsa Família, mantendo apenas 10 milhões.

3 - Gastos públicos 
Shutterstock

Uma das prioridades do governo Temer deve ser aprovar no Congresso umamedida para limitar os gastos públicos. Com isso, todas as despesas seriam reduzidas proporcionalmente --até mesmo gastos com saúde e educação, que são fixados pela Constituição. Na prática, significa que os gastos nessas áreas poderão ser reduzidos sem a necessidade de mudar a lei.

4 - Corte de ministérios 
Renata Veríssimo Gomes/Estadão Conteúdo

Criticado por abandonar a proposta de reduzir o número de ministérios para abrigar aliados, Temer voltou atrás e sinalizou que irá retomar o plano de promover cortes. O número de pastas deve cair das atuais 32 para 22, segundo a "Folha". Entre as principais mudanças está a transferência da Previdência, hoje fundida com o Ministério do Trabalho, para a Fazenda, que deve ser comandada pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

5 - Privatizações 
Ueslei Marcelino/Reuters

Temer deve criar um grupo técnico para acelerar as privatizações de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias que já estão previstas. O documento "Ponte para o Futuro" defende a criação de uma nova lei de licitações e maior atuação do setor privado em áreas como transporte, saneamento e habitação. Segundo o texto, "o Estado deve transferir para o setor privado tudo o que for possível em matéria de infraestrutura".

6 - Impostos 
Arte/UOL

O "Ponte para o Futuro" faz críticas à alta carga tributária e afirma que "qualquer ajuste de longo prazo deveria, em princípio, evitar aumento de impostos, salvo em situação de extrema emergência e com amplo consentimento social". Segundo a "Folha", Temer não gostaria de aumentar impostos, mas, de acordo com auxiliares, isso seria inevitável.
Ainda segundo o jornal, Temer recebeu um estudo da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) apontando que novos impostos poderiam ser evitados se o governo adotasse medidas como cortar 60% dos investimentos, mantendo apenas as obras em andamento.

7 - Ajuda a empresários 
Divulgação/Ayrton Vignola/Fiesp

A nova equipe estuda rever benefícios concedidos a empresas, como subsídios e redução de impostos, o que poderia trazer cerca de R$ 270 bilhões aos cofres do governo. Não há detalhes sobre a proposta nem foram citados benefícios que poderiam ser cortados. Qualquer alteração desse tipo deve enfrentar resistência do empresariado.

8 - Juros 
Getty Images

A expectativa do novo governo é que, conforme as primeiras medidas comecem a surtir efeito, seja possível reduzir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 14,25% ao ano. O "Ponte para o Futuro" diz que "juros tão altos diminuem nossa capacidade [do país] de crescer, afetam o nível dos investimentos produtivos e realizam uma perversa distribuição de renda".

9 - Emprego 
Rafael Hupsel/Folha Imagem

Outra prioridade do novo governo, segundo fontes próximas ao presidente, deve ser voltar a gerar empregos com carteira assinada. A meta de Temer seria terminar 2016 com 100 mil novas vagas. Isso seria possível, segundo conselheiros de Temer, graças à retomada da credibilidade com a nova equipe econômica, chefiada por Henrique Meirelles, e com as privatizações.

10 - Comércio com outros países 
Getty Images

A nova equipe pretende negociar acordos comerciais com Estados Unidos, União Europeia e Ásia, com ou sem a participação dos demais membros do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela).

Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/05/12/recuperar-economia-e-um-dos-principais-desafios-de-temer-o-que-ele-propoe.htm

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Cientistas obtém visão inédita de início da vida em embriões

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James Gallagher - Editor de Saúde da BBC News
iStockImage copyrightiStock
Image captionCientistas conseguiram simular quimicamente o ambiente de um útero para observar embriões
Cientistas anunciaram um avanço no desenvolvimento de embriões humanos em laboratório que pode melhorar tratamentos de infertilidade e revolucionar nosso conhecimento sobre os primeiros estágios da vida.
Pela primeira vez, embriões atingiram uma etapa além do ponto em que normalmente são implantados no útero.
A pesquisa realizada no Reino Unido e nos Estados Unidos foi interrompida logo antes dos embriões atingirem o limite legal de 14 dias de vida para o desenvolvimento de embriões em experimentos científicos.
Mas alguns cientistas já pedem que este limite seja alterado, uma demanda que levanta diversas questões éticas.

Mistério

Os primeiros estágios da vida humana ainda permanecem um mistério, mas, no estudo publicado pelas revistas Nature e Nature Cell Biology, os pesquisadores conseguiram estudar embriões por um tempo maior do que já havia sido feito antes.
O prazo de uma semana costumava ser o limite, com cientistas sendo capazes de cultivar um óvulo fertilizado até o momento em que normalmente são implantados no útero.
Mas os autores do estudo encontraram uma nova forma de imitar quimicamente o ambiente de um útero para que um embrião continuasse a se desenvolver até atingir a segunda semana.
Isso requer uma combinação de um meio rico em nutrientes e uma estrutura na qual o embrião pode se "implantar".
Os experimentos foram encerrados propositalmente no 13º dia, pouco antes de ser atingido o limite legal, mas bem além do que havia sido conseguido anteriormente.

Momento crucial

Universidade de CambridgeImage copyrightUniversidade de Cambridge
Image captionÁ esquerda em roxo e à direita em lilás, o epiblasto se desenvolve no embrião
A pesquisa já está permitindo vislumbrar como um embrião dá início ao processo de autorreorganização para se tornar um ser humano.
Trata-se de um momento crucial, no qual muitos embriões apresentam defeitos em seu desenvolvimento ou não conseguem se implantar no útero.
O estudo permitiu, por exemplo, que pesquisadores observassem em embriões com dez dias a formação do epiblasto, uma aglomeração bem pequena e crucial de células que formam um ser humano, enquanto as células ao seu redor se encarregam da criação da placenta e do saco vitelínico.
Magdalena Zernicka Goetz, da Universidade de Cambridge, disse que "nunca esteve tão feliz" como quando cultivar de forma bem-sucedida estes embriões.
"Isso nos permite entender os primeiros estágios de nosso desenvolvimento e o momento em que o embrião se reroganiza pela primeira vez para formar o que no futuro será um corpo", disse ela à BBC.
"Não conhecíamos estes estágios antes, então, isso terá um impacto enorme nas tecnologias de reprodução."

Dilema ético

iStockImage copyrightiStock
Image captionAlguns cientistas defendem que limite legal para cultivo de embriões deve ser revisto
Um acordo internacional determina que embriões não devem ser desenvolvidos além de 14 dias em pesquisas científicas. O novo estudo chega perto deste limite, e alguns cientistas já argumentam que ele deve ser revisto.
"Em minha opinião, já havia motivos para permitir a cultura de embriões além de 14 dias antes desta pesquisa aparecer", diz o geneticista Azim Surani, do instituto de pesquisa Gurdon, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
O prazo máximo foi estabelecido há décadas. Acredita-se que, neste ponto, o embrião torna-se um "indivíduo" já que não é mais possível que ele forme um gêmeo.
Daniel Brison, professor de embriologia e células tronco da Universidade de Manchester, no Reino Unido, também argumenta que talvez seja necessário reconsiderá-lo.
"Dado os possíveis benefícios para novas pesquisas sobre infertilidade, a melhoria de métodos de reprodução assistida e para evitar abortos precoces e outros problemas na gravidez, pode haver motivos para rever este limite no futuro", afirma.

Fonte http://www.bbc.com/portuguese/geral/2016/05/160504_estudo_embrioes_vida_rb

terça-feira, 3 de maio de 2016

Para Janot, organização criminosa na Petrobras não poderia ter funcionado sem Lula

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terça-feira, 3 de maio de 2016 20:34 BRT
(Reuters) - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse em pedido de investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a "organização criminosa" que atuou na Petrobras "jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse".

Ao pedir a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, ex-ministros, parlamentares e executivos em inquérito da Lava Jato no STF, Janot mostrou que sua afirmação sobre a participação do petista se baseia em "diversos relatos dos colaboradores e os próprios diálogos interceptados", segundo trecho do documento da PGR publicado no site do Estadão.

Para Janot, os diálogos, interceptados com autorização judicial "não deixam dúvidas de que, embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne às articulações espúrias para influenciar o andamento da operação Lava Jato, a sua nomeação ao primeiro escalão, à articulação do PT com o PMDB".

O ex-presidente foi nomeado ministro da Casa Civil pela presidente Dilma Rousseff, mas nunca assumiu devido a ações na Justiça contra sua indicação.

Entre os políticos que Janot pede para serem incluídos nas investigações estão os ministros Jaques Wagner (chefe de gabinete da Presidência), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), os ex-ministros Antonio Palocci, Erenice Guerra e Henrique Eduardo Alves, segundo a assessoria do STF.

Janot deixa claro o papel dos delatores em sua decisão, assim como os grampos da fase da Lava Jato chamada de Aletheia, deflagrada quando Lula foi depor por meio de condução coercitiva.

Entre os parlamentares citados por Janot estão o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio do Amaral (sem partido-MS).

Também aparecem na lista de pedidos de investigação de Janot o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e o banqueiro André Esteves, que esteve preso recentemente por suspeira de obstruir investigações da Lava Jato.

Procurada, a defesa do ex-presidente Lula não se manifestou de imediato sobre o pedido de investigação. O ministro Berzoini disse, por meio de sua assessoria, que não vai se pronunciar. Já a assessoria de Wagner disse em comunicado que, "sem conhecer o conteúdo e as razões que levaram à inclusão do seu nome nas investigações" não tem como comentar o assunto, mas se colocou à disposição das autoridades.

A inclusão dos novos nomes precisa ser autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello, com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu)

Fonte http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRKCN0XU2HN?sp=true
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domingo, 1 de maio de 2016

Microcomputador dispensa bateria e funciona com energia das ondas de rádio

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Engenheiros da Universidade de Washington, nos EUA, desenvolveram um microcomputador WISP que funciona sem bateria. Com o corpo menor que uma moeda, o mini PC retira energia de ondas de rádio já presentes no ar, dispensando também alimentação na tomada. O truque é feito graças à tecnologia RFID, que, originalmente, serve para transmitir informação por radiofrequência em cartões, tags NFC e até próteses.
Na prática, o dispositivo captura ondas de radiofrequência que já estão no ambiente, emitidas por diversos outros eletrônicos continuamente, e as converte em energia elétrica. Como seu consumo é baixo, o resquício de ondas de rádio no ar é suficiente para mantê-lo em operação indefinidamente – para isso, é equipado com antenas maiores do que o computador em si.
Wisp mede menos que uma moeda (Foto: Divulgação/Universidade de Washington)Wisp mede menos que uma moeda (Foto: Divulgação/Universidade de Washington)
A ideia dos pesquisadores, em conjunto com a Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, é usar o computador em projetos da Internet das Coisas. Ou seja, como não precisa de bateria, o PC poderá equipar móveis, eletrodomésticos e outros aparelhos de casa que originalmente não têm recursos inteligentes sem se preocupar com a troca de baterias.
Performance
A potência do pequeno computador não pode ser comparada com a oferecida por smartphones ou muito menos computadores convencionais. Aliás, em termos de desempenho, o mini PC ainda está muito aquém do famoso microcomputador Raspberry Pi, que é maior e opera com fonte de energia elétrica externa, via USB.
Apesar das dimensões pequenas, antena ainda é grande demais Wisp mede menos que uma moeda (Foto: Reprodução/Universidade de Delft)Apesar das dimensões, antena ainda é grande demais (Foto: Divulgação/Universidade de Delft)
Porém, assim como o Raspberry, o WISP também é criado com a premissa do código livre, o que significa que potencialmente qualquer desenvolvedor do mundo poderá usá-lo para criar seus próprios projetos – seja uma tranca de porta, um controle de luzes para casa ou um chip para a roupa.
O computador é modesto, mas pode ser programado como qualquer outro, e pode ser adaptado para praticamente qualquer tipo de sensor.
Disponibilidade
“Nossa visão é ter computadores sem bateria configurados por meio de software programáveis verdadeiramente sem fio, onde e quando quisermos”, diz um dos integrantes do grupo de pesquisa Przemyslaw Pawelczak.Por enquanto, o desafio é criar uma maneira de programá-lo sem precisar conectar a um computador com ajuda de cabos. Afinal, a configuração sem fio é essencial para tornar o WISP um verdadeiro microcomputador independente.
Como ainda se trata de pesquisa em desenvolvimento, não há previsão de lançamento do WISP no mercado.

por PAULO ALVES
Para o TechTudo

Fonte http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/05/microcomputador-dispensa-bateria-e-funciona-com-energia-das-ondas-de-radio.html