Perceived Value Marketing - Notícias colhidas na internet que podem transformar valores.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Milionários fazem campanha para pagar mais impostos nos EUA

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

iStockImage copyrightiStock
Image captionEm carta aberta, milionários propõem elevar impostos que eles mesmos pagam
Quarenta milionários de Nova York estão empenhados em pagar mais impostos: eles fizeram um pedido oficial ao governador do Estado americano para elevar os impostos cobrados dos contribuintes mais ricos.
O chamado "1% plan for fairness" (plano do 1% para justiça, em inglês) foi apresentado recentemente em uma carta aberta e elaborado em conjunto pelo centro de estudos de esquerda Fiscal Policy Institute e o projeto Responsible Wealth, que tem entre seus membros 700 dos americanos mais ricos do país que advogam por "impostos mais justos" e por "responsabilidade corporativa".
"Como nova-iorquinos que contribuíram e se beneficiaram da economia vibrante de nosso Estado, temos tanto a capacidade quanto a responsabilidade de pagar uma quantia justa", disseram eles na mensagem endereçada ao governador Andrew Cuomo e aos membros do Legislativo estadual.
Atualmente, em Nova York, quem ganha mais de US$ 2 milhões (R$ 7,4 milhões) por ano paga sobre esta renda um imposto de 8,82%, o valor máximo no Estado. O grupo propõe que esta taxa seja aplicada a quem ganha entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões.
De acordo com o plano, o imposto subiria a 9,35% para quem ganha entre US$ 2 milhões e US$ 10 milhões, a 9,85% para a faixa entre US$ 10 milhões e US$ 100 milhões e a 9,99% para rendas acima de U$ 100 milhões.
Isso elevaria a arrecadação estadual em US$ 2,2 bilhões, dizem eles. Esses milionários defendem que o dinheiro é necessário para combater problemas como a pobreza entre crianças, a falta de moradia e falhas de infraestrutura.

'Vergonha'

No documento, o grupo diz ser uma "vergonha" que o índice de pobreza infantil seja recorde no Estado, atingindo mais de 50% desta parcela da população em centros urbanos.
Também destaca que o Estado tem hoje mais de 80 mil sem-tetos e que muitos dos seus residentes carecem das qualificações necessárias para trabalhar em uma "economia do século 21".
Na visão dos defensores da proposta, investimentos em pessoas e infraestrutura levarão à criação de empregos, a uma força de trabalho melhor preparada e à redução da desigualdade de renda "extrema" que existe em Nova York.
Entre eles, estão Steven Rockefeller, membro da quarta geração de uma das famílias mais abonadas do país, Abigail Disney, sobrinha-neta de Walt Disney, e o empresário e filantropo Lewis Cullman.
"Quem ganha muito dinheiro deve doar a maior parte dele. Eu já fiz isso por meio de fundações e doações", diz Cullman à BBC ao explicar por que assinou a carta. "O Estado de Nova York deveria estar fazendo mais pelos desprivilegiados economicamente."
Para ele, quanto mais visibilidade a proposta tiver, maior a chance de "algo construtivo ser feito". "Se você ficar de boca calada, nada vai acontecer."
APImage copyrightAP
Image captionCoração do mercado financeiro americano, Nova York é o lar de grandes fortunas

Novo acordo em debate

Atualmente, os deputados de Nova York já debatem um novo acordo fiscal, a ser apresentado até 1º de abril.
Isso porque o prazo de validade do esquema atual se encerra no fim de 2017. Se um novo sistema não for aprovado, passará a valer a lei permanente que regula esta questão no Estado.
Segundo esta legislação, qualquer renda acima de US$ 40 mil deve pagar 6,85% de imposto.
O novo acordo em discussão na Assembleia estadual já prevê um aumento do imposto cobrado dos mais ricos.
O imposto seria de 8,82% para rendas anuais entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões, de 9,32% para aquelas entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões e de 9,82% para quem ganha mais de US$ 10 milhões.
A Assembleia estadual tem uma maioria democrata, a favor do aumento, enquanto o Senado de Nova York é de maioria republicana, que se opõe a esse aumento de impostos.

Fonte http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160324_milionarios_mais_impostos_eua_rb

sexta-feira, 11 de março de 2016

Nova técnica que combina 2 drogas reduz câncer de mama ‘dramaticamente’ em 11 dias

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
James Gallagher - Correspondente de Saúde, BBC News

SPLImage copyrightSPL
Image captionMedicamentos conseguiram bons resultados em pouco tempo

Uma combinação de dois medicamentos pode diminuir muito ou eliminar alguns tipos de câncer de mama em apenas 11 dias, de acordo com médicos britânicos.
Eles dizem que a descoberta "surpreendente", apresentada na Conferência Europeia de Câncer de Mama, pode significar que algumas mulheres não irão precisar de quimioterapia.
As drogas, testadas em 257 mulheres, atacam uma fraqueza específica encontrada em 1 a cada 10 casos de câncer.
Segundo especialistas, a descoberta é um passo importante para cuidados sob medida para o câncer.
Os médicos que coordenaram os testes não esperavam - nem sequer pretendiam - alcançar resultados tão significativos.
Eles estavam pesquisando como as drogas mudavam o câncer na breve janela entre o diagnóstico de um tumor e a operação para removê-lo.
Mas no momento da operação, não havia mais sinais de câncer em algumas pacientes.
Judith Bliss, do Instituto de Pesquisa do Câncer de Londres, disse que o impacto da descoberta seria "dramático".
"Ficamos especialmente surpresos com essas descobertas já que foi um teste de curto prazo. Ficou claro que alguns tiveram uma resposta completa. É muito intrigante, é muito rápido", disse à BBC.

SPLImage copyrightSPL
Image captionTratamento deu certo para um determinado tipo de câncer de mama

Tipo de câncer

As drogas usadas foram lapatinib e trastuzumab, essa última mais conhecida como Herceptin.
As duas têm como alvo a HER2, proteína que acelera o crescimento de alguns cânceres de mama em mulheres.
O Herceptin age na superfície de células cangerígenas, enquanto o lapatinib consegue penetrar dentro da célula para 'desligar' a HER2.
O estudo, que também ocorreu em hospitais do NHS (o SUS britânico) em Manchester, deu o tratamento a mulheres com tumores medindo entre 1 e 3 cm.
Em menos de duas semanas de tratamento, o câncer desapareceu completamente em 11% dos casos, e em outros 17% ele ficou menor que 5mm.
Atualmente, quem tem câncer de mama HER2 positivo tem mais chances de reincidência.
"Teríamos que ter certeza de que não estamos dando um passo atrás e aumentando o risco de reincidência", acrescentou Bliss.
"Esperamos que esse teste particularmente impressionante com essa combinação sirva para darmos um passo além em direção a uma era com mais tratamentos personalizados para câncer de mama HER2 positivo", disse Delyth Morga, presidente-executiva da Breast Cancer Now.
"Uma resposta tão rápida ao tratamento pode dar ao médicos, em breve, uma capacidade sem precedentes de identificar mulheres que respondam tão bem (ao tratamento) que nem precisem de quimioterapia."
Hoje, acredita-se que o que chamamos de "câncer de mama" seriam dez doenças diferentes, cada uma com causa, expectativa de vida e tratamento necessário diversos.
Conseguir combinar as fraquezas específicas de cada tumor com drogas que as ataquem é considerado o futuro do tratamento do câncer.
Os cânceres de mama, em particular os tumores HER2 positivos, estão na linha de frente desta revolução no tratamento.
Arnie Purushotham, do Cancer Research UK, que financiou o estudo, disse: "Esses resultados são muito promissores se se sustentarem em longo prazo, e podem ser o primeiro passo em achar uma nova forma de tratar este tipo de câncer."

Fonte http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160311_cancer_dias_lab

quinta-feira, 3 de março de 2016

Mito ou verdade: transtornos mentais melhoram a criatividade?

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Claudia Hammond - Da BBC Future
Image copyrightiStock
Image captionApesar de casos famosos nas artes, cientistas ainda tentam ligar criatividade a transtornos mentais
Todos nós somos capazes de citar pessoas famosas que, como Vincent Van Gogh, Virginia Woolf ou Robin Williams, são excepcionalmente criativas mas também sofrem de distúrbios mentais.
São tantos os exemplos que parece óbvio existir uma relação entre as duas características. Mas será que a ciência comprova isso?
Bem, a realidade é que existem pouquíssimos bons estudos sobre o assunto. Uma revisão de 29 pesquisas realizadas antes de 1998 mostrou que 15 delas não encontraram nenhuma ligação entre os distúrbios mentais e a criatividade, enquanto nove encontraram uma ligeira relação e outros cinco foram inconclusivas.
E algumas dessas análises eram apenas estudos de caso, e não um experiência aprofundada.

Procurando a ligação

Image copyrightiStock
Image captionSegundo alguns cientistas, distúrbios como a depressão podem inibir a motivação
Uma das dificuldades é que ainda não é fácil definir ou medir a criatividade de um indivíduo. Por isso, pesquisadores geralmente usam recursos como a profissão de voluntários para catalogá-los em níveis de criatividade.
Um estudo de 2011 na Suécia descobriu que pessoas com transtorno bipolar tinham 1,35 mais chances de trabalharem em áreas mais “criativas”, como as artes, a fotografia, o design e a ciência. Mas a mesma pesquisa indicou que não havia diferenças quando se tratava de casos de ansiedade, depressão ou esquizofrenia.
Como a gama de profissões incluída no estudo era bastante restrita, a realidade é que suas conclusões não nos revelam se profissionais das áreas mais criativas têm mais chances ou não de desenvolver o transtorno bipolar do que aqueles que atuam em campos mais exatos.
Entre as pesquisas mais citadas quando se tenta estabelecer uma relação entre criatividade e distúrbios mentais está uma realizada pela Universidade de Iowa, nos anos 80. O estudo comparou 30 escritores com o mesmo número de profissionais que não escreviam, durante um período de 15 anos. O primeiro grupo apresentou mais propensão ao transtorno bipolar do que o segundo. Mas, apesar de popular, essa análise sempre foi bastante criticada no meio científico.
Mas mesmo que os resultados não sejam precisos, há um importante elemento de causalidade. Será que os supostos benefícios criativos do transtorno bipolar tornaram os escritores mais propensos a escolher essa profissão, ou será que os sintomas os impediram de seguir carreiras mais “convencionais”? É difícil saber a resposta.
Estudar pessoas famosas ou personalidades de destaque em suas áreas de atuação é um recurso muito usado por pesquisadores que tentam encontrar a relação entre transtornos mentais e a criatividade. Há registros de análises feitas no início do século 20 – e que não conseguiram estabelecer essa ligação.

Em que acreditamos?

Image copyrightiStock
Image captionO principal problema da ciência é encontrar uma maneira de medir a criatividade
Então, se os indícios são tão duvidosos ou sequer existem, por que temos a percepção de que a genialidade está atrelada a algum distúrbio mental?
Um dos motivos é, na realidade, uma intuição de que pensar de maneira diferente ou vivenciar a energia e a determinação durante um episódio de mania podem ajudar a aumentar a criatividade.
Alguns cientistas argumentam que essa relação é ainda mais complexa, e que esses transtornos permitem que os pacientes pensem de uma maneira mais criativa, mas que fases mais agudas de um distúrbio na realidade até inibem a criatividade. A depressão, por exemplo, é algo que pode “sugar” a motivação.
Muitos estudiosos, no entanto, argumentam que a ligação entre criatividade e doenças mentais é algo muito evidente quando ocorre. Histórias como a de Van Gogh decepando a própria orelha em um momento de loucura (e décadas de especulação sobre se isso realmente aconteceu) tornam o caso vívido em nossas mentes. Não somos alimentados com imagens de artistas criando obras geniais e sendo felizes ao mesmo tempo.E mais: existem até potenciais desvantagens em se acreditar que uma mente atormentada é mais criativa. Alguns indivíduos que acreditam que seus distúrbios mentais os tornam mais produtivos deixam de tomar seus medicamentos, por exemplo. Há ainda o risco de essas pessoas creditarem seu sucesso a alguma doença e não a seu próprio talento.
E aquelas que sofrem de algum transtorno e não encontram um talento excepcional? Será que não suportam uma pressão maior do que deveriam?
Certamente, a ideia de que um problema mental tem um lado positivo é bastante reconfortante. Mas talvez essa noção persista no imaginário coletivo simplesmente porque é o que queremos acreditar.

Fonte http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160303_vert_fut_disturbios_criatividade_ml

quarta-feira, 2 de março de 2016

Cinco passos para o Brasil escapar do desastre

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Bloomberg - Josué Leonel
02/03/201616h33

(Bloomberg) -- O Brasil ainda tem tempo para escapar de um desastre, que poderia vir com um default da dívida ou uma combinação de estagnação econômica com inflação muito maior do que a atual. O ajuste fiscal é o principal consenso entre as ações para evitar este cenário, segundo economistas presentes em debate promovido pela Bloomberg e Anbima em São Paulo. O lado bom é que, se o governo conseguir melhorar as expectativas, o sinal estará verde para a retomada da queda dos juros, possivelmente no segundo semestre. Veja os cinco passos para o País sair da crise:

1) Ajuste fiscal: "O Brasil precisa de um novo pacto social. O Estado tem de caber em sua economia", disse Fernando Honorato, economista-chefe da Bradesco Asset Management. A reforma da Previdência e um teto para os gastos públicos seriam avanços importantes, segundo Carlos Kawall, economista do Banco Safra e ex-secretário do Tesouro. Embora não considere haver risco de insolvência no curto prazo, o economista vê "dramaticidade" na situação fiscal. O déficit nominal em mais de 10% do PIB, estima o economista, representa 50% da arrecadação. "Este é o problema que temos hoje no Brasil."

"O Brasil precisa de esforço fiscal que coloque a dívida em trajetória sustentável de forma crível. E de uma política monetária de reafirmação dos compromissos com a meta de inflação, também de forma crível", disse  Marcelo Carvalho, economista do BNP Paribas. "Em ambos os casos, precisamos de credibilidade."

2) Solução política: A implementação de cortes de despesas exige a solução da crise política, disse Carvalho. Ele lembra que, ao contrário de outras crises vividas pelo País, hoje não há espaço para elevar a carga tributária, que já é muito alta. Sem governabilidade, é impossível qualquer equipe econômica superar a crise, afirma Kawall. Embora as investigações da Lava Jato tragam incertezas no cenário político, Luiz Fernando Figueiredo, sócio e CEO da Mauá Capital e ex-diretor do BC, destaca a importância do combate à corrupção, que está dando uma "pancada" na impunidade. "O que está acontecendo com a Lava Jato do ponto de vista institucional é de se tirar o chapéu. O processo é dolorido, a incerteza de curto prazo é enorme, mas no longo prazo é muito bom para o País", disse Figueiredo.

3) Petrobras: O CEO da Mauá sugere uma capitalização da estatal e que seja feita logo, em um plano de 1, 2 ou 3 anos, em até R$ 100 bilhões. "Pode ser via BNDES, faz de uma maneira que seja razoável, mas capitalize a empresa", disse Figueiredo. "Todo mundo sabe que Petrobras terá de ser capitalizada em algum momento, só que cada dia que passa isso fica mais caro", disse Figueiredo. A capitalização, segundo o economista, ajudaria a baratear o custo da dívida não apenas da empresa, mas também do Brasil. A estatal sairia de um "equilíbrio ruim" para um equilíbrio mais positivo.

Carvalho, do BNP, observa que a crise da Petrobras afeta a economia brasileira por 3 canais: 1) os preços dos combustíveis, que precisam permanecer altos mesmo com o petróleo em queda no exterior; 2) a política fiscal, pois se houver capitalização a dívida do governo tende a aumentar; e 3) a queda dos investimentos da estatal, uma das maiores empresas do Brasil, afeta toda a cadeia de petróleo e a taxa de investimentos na economia.

4) Queda da inflação e Selic: O BC deve manter o juro estável no curto prazo, enquanto aguarda uma melhora das expectativas inflacionárias. No segundo semestre, mesmo quem vê espaço para retomada do corte da Selic o condiciona a fatores como a queda das projeções de inflação e à melhora fiscal, além de um câmbio comportado. Kawall, do Safra, prevê dois cortes de 0,50 pp da Selic no final do ano. A inflação de alimentos, que "está melhorando", e a mudança da bandeira tarifária de energia podem ajudar o BC. A inflação também deve cair junto com o dólar, que poderia voltar a R$ 3,50 em caso de uma "união política, com ou sem impeachment", que faria agenda de reformas andar, diz o economista. Ele adverte, porém, que uma radicalização do cenário poderia levar o dólar a R$ 5,00. No mercado de juros futuros, os contratos já precificam a possibilidade de cortes no segundo semestre..

5) Abertura da economia: Kawall, do Safra, defende uma "abertura comercial agressiva", com acordos bilaterais. "Nós ficamos para trás nisso", disse Kawall, que ainda cita a reforma trabalhista e a desindexação do orçamento entre as reformas necessárias. Para Honorato, da BRAM, além da abertura da economia, o Brasil precisa retomar uma agenda "micro", com a busca de padrões de excelência, como os da OCDE, para o ambiente de negócios.

--Com a colaboração de Filipe Pacheco e Marisa Castellani.

Para entrar em contato com o repórter: Josué Leonel em São Paulo, jleonel@bloomberg.net Para entrar em contato com os editores responsáveis: Telma Marotto, tmarotto1@bloomberg.net Daniela Milanese, Felipe Frisch

Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2016/03/02/cinco-passos-para-o-brasil-escapar-do-desastre.htm

Quais passaportes abrem mais portas no mundo? Brasileiro é 21º da lista

PAImage copyrightPA
Image captionRestrições de viagem vêm caindo ao redor do mundo
Um passaporte brasileiro hoje é isento da obrigatoriedade de visto em 153 países, o que faz do documento de viagem o 21º mais aceito do mundo, segundo a edição de 2016 do Índice de Restrições de Vistos - um estudo preparado em conjunto pela consultoria Henley & Partners e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).
A Alemanha é o país cujo documento de viagem "abre mais portas" ao redor do mundo - 177 países, seguido da Suécia (176). Finlândia, França, Itália, Espanha e Reino Unido ficaram empatados no terceiro lugar.

Cenário

Na América Latina, o Chile tem o que se pode chamar de "melhor passaporte" e ficou em 19º lugar na lista geral de mais de 100 nações. Em 2014, o Chile passou a ser o primeiro país da região a fazer parte de um programa de isenção de vistos de entrada nos Estados Unidos, o VWP.
O segundo país latino-americano mais bem colocado é o Brasil. Em 2008, os brasileiros podiam entrar sem visto em apenas 127 países; hoje podem em 153. Os brasileiros ainda precisam de visto para países como, por exemplo, China, Austrália, Índia, Japão, Indonésia, Cuba e Estados Unidos.
No outro extremo do ranking ficaram Iraque e Afeganistão, cujos passaportes só são aceitos sem visto em 30 e 25 países, respectivamente.
BBC
Image captionPassaportes britânicos são aceitos sem visto em 175 países
Mas o que explica o cenário em que alemães podem praticamente dar uma volta ao mundo sem visto, mas não iraquianos?
Os passaportes que abrem mais portas
PosiçãoPaísNúmero de isenções de visto
1Alemanha177
2Suécia176
3Finlândia, França, Itália, Espanha, Reino Unido175
4Bélgica, Dinamarca, Holanda e EUA174
5Áustria, Japão, Cingapura173
19Chile155
21BRASIL, Bulgária e Romênia153
22Andorra e Argentina152
28México139
29Taiwan e Uruguai137
32Venezuela132
50Colômbia103
102Iraque30
103Afeganistão25
A resposta inclui uma série de fatores, segundo Amanda Philp, diretora de publicações da Henley & Partners. A começar pela situação internacional de um país e suas relações com outras nações.
"Os principais critérios de expedição de visto levam em consideração segurança e economia", disse Philp à BBC Mundo.
Polícia FederalImage copyrightPolicia Federal
Image captionPassaporte brasileiro é o 21o de lista de mais aceitos
"Mas eles também se baseiam em relações históricas e diplomáticas, incluindo tratados, bem como o comércio entre as nações".
Todo os países da América Latina viram a quantidade de países em que seus cidadãos podem entrar sem visto crescer, e isso está dentro de uma tendência global.
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o percentual da população mundial que precisa de um visto tradicional para viajar caiu de 77% em 2008 para 64% em 2013.

Fonte http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160302_passaportes_vistos_mundo_brasil_fd