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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Jovens americanos conseguem comprar casa com a melhoria da economia


Bloomberg
Kathleen M. Howley
05/01/201519h09

Depois que Damien e Tina Bucci receberam a aprovação para uma hipoteca em 2012, eles decidiram que não poderiam pagar a maior compra de suas vidas enquanto não sentissem confiança na economia dos EUA. No mês que vem, eles vão fechar a compra da primeira casa - em estilo colonial, com quatro dormitórios e 2 mil metros de jardim.

"Nós poderíamos ter feito isso há dois anos, mas teria esticado demais o nosso orçamento", disse Damien Bucci, 30, da cozinha de seu apartamento de dois quartos em um prédio de 238 unidades em Fairless Hills, Pennsylvania. "Financeiramente, nós estamos em uma posição muito melhor agora."

Os Bucci ficaram de fora do mercado imobiliário em 2012, na recuperação do maior colapso desde o fim da II Guerra Mundial, e estão tentando aproveitar agora. Eles vão se beneficiar do crescimento econômico mais rápido e de um mercado de trabalho que está se aproximando do que o Federal Reserve chama de "emprego total". Um aumento do número de compradores de primeira viagem, cuja participação no mercado caiu para o nível mais baixo no ano passado, vai significar uma melhoria na apática indústria de hipotecas.

"A dificuldade de crédito tem sido um problema grande para o mercado imobiliário, mas a queda na demanda tem sido maior", disse Douglas Duncan, economista chefe na gigante de hipotecas Fannie Mae em Washington. "Com a economia melhorando, quem aluga vai estar em melhor situação para comprar".

Duncan prevê um aumento de 6,3 por cento nos empréstimos de hipotecas para compras neste ano, depois de uma queda de 9,6 por cento em 2014. Ele diz que o aumento de confiança no mercado de trabalho é o indicador mais forte de que as vendas de casas vão aumentar.

A confiança está crescendo

A pesquisa sobre a sensação do consumidor da Thomson Reuters/University of Michigan mostrou no mês passado que os consumidores esperam um aumento de 1,7 por cento em sua renda em 2015, a maior desde 2008. Quem tem menos de 45 anos espera o maior ganho, chegando a 4,7 por cento.

Os EUA cresceram a um ritmo acelerado de 5 por cento no terceiro trimestre, o mais rápido desde 2003, disse o Departamento de Comércio no fim de dezembro. O Fed disse no mês passado que espera que a economia cresça entre 2,6 por cento e 3 por cento em 2015, acima dos 2,3 por cento a 2,4 por cento de 2014.

A economia criou mais de 2,7 milhões de empregos no ano passado, o maior número desde 1999, de acordo com o Departamento de Estatísticas de Emprego. A taxa de desemprego será em média de 5,2 por cento a 5,3 por cento, níveis vistos pela última vez antes da crise financeira, de acordo com o Fed.

Aumento dos salários

A renda média familiar em 2014 subiu 1,6 por cento, chegando a US$ 53.880 em novembro, de acordo com a Sentier Research LLC. Este ritmo deve continuar em 2015, disse Swonk. Em 2013, o aumento foi de 0,1 por cento.

Os jovens americanos estão ganhando mais dinheiro em um momento em que as empresas de tecnologia fazem gastos e contratam. O investimento em propriedade intelectual, que inclui softwares e programação, foi responsável por 0,34 por cento da economia no terceiro trimestre, um aumento de 0,11 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados ajustados pela inflação do Departamento de Análise Econômica.

Em novembro, a taxa de desemprego de pessoas entre 25 e 34 anos foi de 6,1 por cento, a menor desde 2008. Para o grupo entre 35 e 44 anos, foi de 4,3 por cento, junto com o nível de setembro que tinha sido o menor desde 2008.

Vendas de casas

A venda de casas novas e usadas neste ano provavelmente vai subir 5,4 por cento chegando a 5,7 milhões depois de cair 2,7 por cento em 2014, de acordo com Duncan da Fannie Mae. Empréstimos para compra de casas provavelmente vão crescer de US$ 672 bilhões no ano passado para US$ 714 bilhões, disse ele.

A formação de novas famílias, uma medida central da demanda imobiliária, vai aumentar para 1,1 milhão em 2015, a mais alta em três anos, de acordo com uma previsão da IHS Global Insight Inc. Os que compravam a primeira casa representaram 29% das aquisições no ano passado, de acordo com dados de novembro da National Association of Realtors.

Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2015/01/05/jovens-americanos-conseguem-comprar-casa-com-a-melhoria-da-economia.htm

Título em inglês: Young Home Buyers Return to U.S. as Economy Enlarges: Mortgages

Para entrar em contato com o repórter: Kathleen M. Howley, Boston kmhowley@bloomberg.net

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