AFP25/09/201518h19
Washington, 25 Set 2015 (AFP) - Os Estados Unidos cresceram mais do que o esperado no segundo trimestre de 2015, o que dá um novo incentivo ao Federal Reserve (banco central americano) para aumentar as taxas de juros antes do final do ano.
O PIB americano subiu 3,9% em ritmo anual e com dados corrigidos por variações sazonais, depois de uma expansão de 0,6% no primeiro trimestre. Analistas esperavam um crescimento de 3,7% como na segunda estimativa.
Os novos dados confirmaram a recuperação da economia americana depois do fraco crescimento no trimestre anterior.
As cifras de sexta-feira dão força aos planos do Federal Reserve de elevar a taxa de juros apesar das turbulências nos mercados mundiais e da incerteza sobre o vigor da economia mundial.
O crescimento do segundo trimestre reflete um gasto consistente das famílias, um aumento das exportações, maiores investimentos empresariais e um aumento dos gastos dos Estados e governos locais.
Os consumidores, tradicional motor da economia americana, aumentaram seus gastos em 3,6%, o maior percentual desde o último trimestre de 2014.
Outro fator positivo é que os investimentos das empresas se aceleraram e cresceram 4,1% contra 3,2% da segunda estimativa, e apenas 1,6% no primeiro trimestre.
"A distribuição do crescimento também é maior, com menos acumulação nos estoques (que ainda são altos) e um bom aumento das vendas finais", advertiu o economista Chris Low do FTN Financial.
O governo publicará em 29 de outubro sua primeira estimativa de crescimento do terceiro trimestre. Nesse mesmo dia o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve se reunirá para decidir sobre o aumento das taxas de juros.
Apesar da melhora, a expectativa é de um modesto crescimento anual de 2,1%, segundo o Fed.
A maioria dos economistas esperam um crescimento de cerca de 2,5% para 2015 após os 2,4% do ano passado.
Kim Chase, economista do banco BBVA, disse que o crescimento do segundo trimestre é alentador, mas que não tem grande impacto no final do ano.
O analista alertou que o gasto dos consumidores "parece mover-se a um ritmo saudável e deve seguir assim no quarto trimestre".
O BBVA prevê um crescimento de 3% no último trimestre e de 2,5% no ano.
O informe do PIB foi divulgado um dia depois de a presidente do Fed, Janet Yellen, ter anunciado que pretende elevar os juros antes do final do ano.
Depois de o Fed ter desistido de aumentar os juros na semana passada, Yellen disse que a melhora na economia dos Estados Unidos fará que os juros sejam aumentados antes do final do ano.
Yellen, contudo, sugeriu que os juros não serão alterados caso a deterioração do crescimento econômico mundial: "Se a economia nos surpreender, mudará nossa avaliação sobre a política monetária apropriada".
A expectativa de um aumento dos juros até o final do ano, dizem analistas, mostra que o Fed não está muito preocupado com a possibilidade de a agitação dos mercados mundiais afetar a economia dos Estados Unidos.
Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2015/09/25/eua-crescem-mais-que-o-esperado-e-aumentam-chances-de-elevacao-dos-juros.htm
Washington, 25 Set 2015 (AFP) - Os Estados Unidos cresceram mais do que o esperado no segundo trimestre de 2015, o que dá um novo incentivo ao Federal Reserve (banco central americano) para aumentar as taxas de juros antes do final do ano.
O PIB americano subiu 3,9% em ritmo anual e com dados corrigidos por variações sazonais, depois de uma expansão de 0,6% no primeiro trimestre. Analistas esperavam um crescimento de 3,7% como na segunda estimativa.
Os novos dados confirmaram a recuperação da economia americana depois do fraco crescimento no trimestre anterior.
As cifras de sexta-feira dão força aos planos do Federal Reserve de elevar a taxa de juros apesar das turbulências nos mercados mundiais e da incerteza sobre o vigor da economia mundial.
O crescimento do segundo trimestre reflete um gasto consistente das famílias, um aumento das exportações, maiores investimentos empresariais e um aumento dos gastos dos Estados e governos locais.
Os consumidores, tradicional motor da economia americana, aumentaram seus gastos em 3,6%, o maior percentual desde o último trimestre de 2014.
Outro fator positivo é que os investimentos das empresas se aceleraram e cresceram 4,1% contra 3,2% da segunda estimativa, e apenas 1,6% no primeiro trimestre.
"A distribuição do crescimento também é maior, com menos acumulação nos estoques (que ainda são altos) e um bom aumento das vendas finais", advertiu o economista Chris Low do FTN Financial.
O governo publicará em 29 de outubro sua primeira estimativa de crescimento do terceiro trimestre. Nesse mesmo dia o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve se reunirá para decidir sobre o aumento das taxas de juros.
Apesar da melhora, a expectativa é de um modesto crescimento anual de 2,1%, segundo o Fed.
A maioria dos economistas esperam um crescimento de cerca de 2,5% para 2015 após os 2,4% do ano passado.
Kim Chase, economista do banco BBVA, disse que o crescimento do segundo trimestre é alentador, mas que não tem grande impacto no final do ano.
O analista alertou que o gasto dos consumidores "parece mover-se a um ritmo saudável e deve seguir assim no quarto trimestre".
O BBVA prevê um crescimento de 3% no último trimestre e de 2,5% no ano.
O informe do PIB foi divulgado um dia depois de a presidente do Fed, Janet Yellen, ter anunciado que pretende elevar os juros antes do final do ano.
Depois de o Fed ter desistido de aumentar os juros na semana passada, Yellen disse que a melhora na economia dos Estados Unidos fará que os juros sejam aumentados antes do final do ano.
Yellen, contudo, sugeriu que os juros não serão alterados caso a deterioração do crescimento econômico mundial: "Se a economia nos surpreender, mudará nossa avaliação sobre a política monetária apropriada".
A expectativa de um aumento dos juros até o final do ano, dizem analistas, mostra que o Fed não está muito preocupado com a possibilidade de a agitação dos mercados mundiais afetar a economia dos Estados Unidos.
Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2015/09/25/eua-crescem-mais-que-o-esperado-e-aumentam-chances-de-elevacao-dos-juros.htm
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