Ao fim de um ano bastante movimentado tanto no cenário internacional quanto no cenário local, a BBC Brasil selecionou para você algumas das imagens mais marcantes do período e que ajudam a contar a história de 2017. Confira abaixo.
Direito de imagemABIR SULTAN/ EPAImage captionPeregrinos cristãos da Eritreia são batizados em Qasr al-Yahud, no rio Jordão. Na fronteira entre Israel, Cisjordânia e Jordânia, a área é uma violenta zona de conflito. Segundo a tradição católica, teria sido ali o local onde Jesus Cristo foi batizado. Acordo entre o governo de Israel e a Autoridade Palestina, no entanto, permite a entrada de fieis ao local que é sagrado para cristãosDireito de imagemSTEPHANIE KEITH/REUTERSImage captionKandy Freeman paticipa de um protesto do movimento Black Lives Matter (vidas de negros são importantes) na frente da Trump Tower, em Nova York (EUA). O movimento, que emergiu durante a onda de protestos após a morte de Michael Brown, em Ferguson, subúrbio de St. Louis, no Missouri, tem concentrado seu trabalho no complicado relacionamento entre as comunidades negras e as forças policiais em vários Estados americanosDireito de imagemLUKAS COCH/ EPAImage captionUma mariposa pousou - e posou - no nariz do tenista espanhol Rafael Nadal. A imagem foi registrada durante a partida contra o canadense Milos Raonic no abeto da Austrália, em Melbourne, em janeiroDireito de imagemALEX WONG/GETTY IMAGESImage captionEm 20 de Janeiro, ao lado da mulher Melania, Donald J. Trump tomou posse e se tornou o 45º presidente dos Estados Unidos. Trump, de 71 naos, é o chefe de Estado mais velho e mais rico a ocupar o cargo na história do país. No discurso de posse, ele prometeu lutar pelos 'esquecidos' e fazer o país prosperar novamenteDireito de imagemLUCY NICHOLSON/ REUTERSImage captionO primeiro dia de presidência de Donald Trump foi marcado por mais de 600 marchas para reforçar os direitos das mulheres em todo os EUA. Em Washington DC, Khalil Hymore Quasha carregou sua filha de 6 anos em seus ombrosDireito de imagemREGIS DUVIGNAU/ REUTERSImage captionNo sudoeste da França, uma águia pega um drone em pleno vôo, durante um treinamento militar na base aérea Mont-de-MarsanDireito de imagemEUROPEAN PHOTOPRESS AGENCY/EPA/ARI FERREIRAImage captionNo ano em que Neymar trocou o Barcelona pelo PSG, na transferência mais cara da história do futebol, o jogador brasileiro participou de uma partida beneficente em Jundiaí (SP), em dezembro. O time francês pagou cerca de R$ 800 milhões para contar com o reforço de NeymarDireito de imagemLAURENT GILLIERON/ EPAImage captionPara celebrar o aniversário de Charles Chaplin, mais de 600 pesssoas se vestiram com o traje que eternizou o artista britânico. A homenagem foi em Corsier-sur-Vevey, na Suíça, onde Chaplin morreu em 1977Direito de imagemANTONIO PARRINELLO/REUTERSImage captionO vulcão Etna, um dos vulcões ativos mais altos da Europa, entrou em erupção este ano, fazendo com que rios de lava atingissem a Sicília. Em março, uma equipe da BBC e um grupo de turistas ficaram feridos após serem pegos de surpresa pelo Etna, quando ele começou a expelir lavaDireito de imagemCLODAGH KILCOYNE/ REUTERSImage captionAibhin Kenneally, de 13 anos, se aquece antes do campeonato mundial de dança irlandesa, em DublinDireito de imagemMONICA M. DAVEY/ EPAImage captionEm 21 de agosto, mais de 7 milhões de pessoas puderam observar um eclipse solar total nos Estados Unidos. Foi o primeiro totalmente visível desde 1918 na América do Norte. Nessa imagem, em Sisters, no Estado do Oregon, o Sol reaparece atrás da luaDireito de imagemHANNAH MCKAY/ REUTERSImage captionUma mulher da etnia rohingya recebe ajuda de fotógrafos para a sair do rio Naf, quando tentava fazer a difícil travessia de Mianmar para Bangladesh. Os rohingyas são uma minoria muçulmana que a ONU diz ser alvo de limpeza étnica em Mianmar. Mais de 647 mil fugiram para Bangladesh desde que os conflitos se intensificaram, em agostoDireito de imagemBAZ RATNER/ REUTERSImage captionO Quênia assistiu a uma onda de protestos depois que as eleições presidenciais foram anuladas e quenianos precisaram ir novamente às urnas. Nessa imagem, o político oposicionista Caleb Amisi Luyai aparece em meio a fumaça, depois de ter sido atingido por gás disparado pela policia que tentava conter manifestações em NairóbiDireito de imagemKCNA/ REUTERSImage captionEm setembro, o líder norte-coreano Kim Jong-un assistiu de sua mesa de trabalho a um dos vários testes nucleares e lançamentos de mísseis intercontinentais realizados pelo governo dele. Essas manobras têm motivado reiteradas sanções da comunidade internacional contra a Coreia do Norte. As últimas sanções da Organização das Nações Unidas, anunciadas em 24 de dezembro, foram classificadas como um "ato de guerra" pelo governo norte-coreanoDireito de imagemPATRICIA DE MELO MOREIRA/AFPImage captionBombeiros descansam durante incêndio em Penela, região central de Portugal. Uma onda de incêndios florestais matou mais de 30 pessoas e deixou dezenas de feridos no verão europeu. Mais de 3,8 mil bombeiros e socorristas foram mobilizados na tentativa de conter as chamasDireito de imagemSUSANA VERA/ REUTERSImage captionA Guarda Civil espanhola foi acionada pelo governo central para tentar evitar o referendo de independência da Catalunha, realizado em outubro. Manifestantes e eleitores foram retirados à força das seções eleitorais em Barcelona. O referendo foi considerado inconstitucional, mas, ainda assim, terminou com a vitória dos separatistas - apesar de menos de 50% eleitores terem participado do pleito. A Catalunha declarou independência de forma unilteral e a Espanha aprovou a intervenção de Madri na região.Direito de imagemTHOMAS PETER/ REUTERSImage captionEm Pequim, o Partido Comunista da China se reuniu para o 19º Congresso, em otubro. O encontro consolidou o poder do presidente Xi Jinping, que comandará o país por, pelo menos, mais cinco anos. O nome do presidente chinês bem como os princípios políticos dele foram inscritos na Constituição do Partido Comunista, alcançando o mesmo patamar que Mao Tsé-Tung (morto em 1976)Direito de imagemPAULA BRONSTEIN/ GETTY IMAGESImage captionNo dia 29 de outubro, terminou um ano de luto pela morte do rei da Tailândia Bhumibol Adulyadej. Ele foi o monarca mais longevo do mundo. Morto em 2016, aos 88 anos, só foi cremado este ano. O reinado dele durou 70 anosDireito de imagemAHMED JADALLAH/ REUTERSImage captionImigrante ao chegar a uma base naval, depois de ser resgatado pelos guardas costeiros da Líbia, em Trípoli. Centenas de milhares de migrantes da África subsaariana tentam atravessar o deserto e o Mediterrâneo na tentativa de chegar à EuropaDireito de imagemEUROPEAN PHOTOPRESS AGENCY/EPA/MARCELO SAYÃOImage captionA bailarina brasileira Deborah Ribeiro dança em protesto pelo atraso no pagamento dos salários dos funcionários do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em dezembro. O Estado do Rio atravessa uma grave crise, com atraso de salários de servidores públicos, aumento da violência e escândalos de corrupçãoDireito de imagemLIANNE MILTON/ PANOSImage captionNa Guatemala, o Dia dos Mortos é celebrado nos cemitérios. Segundo as tradições locais, pipas coloridas são suspensas para afastar os maus espíritos e, assim, os mortos podem desfrutar das oferendas levadas por seus parentesDireito de imagemREBECCA COOK/ REUTERSImage captionA atriz Rose McGowan é uma das várias mulheres que acusou o poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein de estupro e assédio. Essa foto foi tirada logo após McGowan discursar numa conveção de mulheres em Detroit (EUA). Atrizes, modelos e funcionárias que passaram pelas produtoras Miramax e The Weinstein Company vêm denunciando casos contra Weinstein que teriam acontecido nos últimos 30 anos. Ele nega as acusações.Direito de imagemPAULO WHITAKER/ REUTERSImage captionA imagem, registrada numa loja em São Paulo, mostra compradores disputando caixas de televisão durante a liquidação Black Friday. A Black Friday é uma tradição que começou nos Estados Unidos e acontece um dia depois do dia de Ação de Graças, em novembro. É vista pelos lojistas como a abertura da temporada de compras para o Natal.Direito de imagemMIKE HUTCHINGS/REUTERSImage captionEm Harare, capital do Zimbábue, pessoas celebraram o fim do governo do presidente Robert Mugabe, que ficou 37 anos no poder. Emmerson Mnangagwa assumiu a presidência em novembro, depois que militares forçaram a renúncia de Mugabe. O novo presidente é conhecido como 'o crocodilo' por sua astúcia política - além disso, a ala dele no partido Zanu-PF é chamada de 'Lacoste' (marca de roupas que tem como símbolo um jacaré).Direito de imagemHERIKA MARTINEZ/AFPImage captionAinda na campanha presidencial, o americano Donald Trump prometeu erguer um muro para separar os EUA do México. Nessa imagem, um homem segura um bebê na cerca que já divide os dois países. No Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, famílias separadas pela fronteira se reuniram por três minutos na cerca entre Ciudad Juarez, no México, e Sunland Park, no Novo México (EUA).Direito de imagemREUTERSImage captionA crise na Venezuela levou 52 mil cidadãos a pedir refúgio em outros países até o primeiro semestre deste ano, segundo a ONU. O Brasil tem 12.960 pedidos de refúgio de venezuelanos em tramitação, atrás apenas dos EUA, com 18,3 mil solicitações. No Brasil, Roraima é a principal porta de entrada dos venezuelanos que saem em busca de melhor qualidade de vida, mas muitos deles acabam vivendo nas ruas ou em abrigos. Especialistas afirmam que há uma crise humanitária. Fonte http://www.bbc.com/portuguese/geral-42501950